Do Estadão – 31/07/2013
O governo desistiu de ampliar os
cursos de medicina de seis para oito anos, conforme previsto na Medida
Provisória dos Programa Mais Médicos, e vai apoiar agora a proposta trazida à
mesa por uma comissão de especialistas para que os dois anos adicionais se
transformem em residência médica. "(A diretriz é que) após a formação do
médico na graduação, em seis anos, a residência médica assegure essa vivência
na urgência e emergência e na atenção primária", disse o ministro da
Educação, Aloizio Mercadante, após participar de uma reunião com o titular da
Saúde, Alexandre Padilha, e representantes de faculdades de medicina federais
do País, em Brasília.
Mercadante defende que a Medida
Provisória 621, que trata do Programa Mais Médicos e tramita no Congresso
Nacional, já previa a possibilidade de que os dois anos adicionais se
convertessem em residência médica. O Conselho Nacional de Educação (CNE) também
deverá propor novas diretrizes para os cursos de medicina a partir das
modificações estabelecidas pela MP.
O ministro da Educação disse
ainda que, pela posição do governo, toda a residência médica deverá ocorrer no
Sistema Único de Saúde (SUS). Além do mais, o primeiro ano da residência terá
foco na atenção básica e na urgência e emergência, já com orientação na especialidade
que o formado queira adotar. "Toda a residência será no SUS. No primeiro
ano da pediatria, (ele) vai fazer (a residência em) atenção básica, já
orientada para a especialização como pediatra", disse Mercadante.
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