quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Jornalista tailandês pega 11 anos por ofender monarquia


Da BBC Brasil - 23/01/2013

A Justiça tailandesa condenou no dia 23 de fevereiro o editor e ativista Somyot Prueksakasemsuk a 11 anos de prisão por publicar dois artigos críticos à monarquia do país, assinados sob o pseudônimo de Jit Polachant no jornal Voice of Taksin, em março de 2010, os quais inicialmente não causaram problemas para o autor.
O editor acabou sendo indiciado somente depois que promoveu publicamente um abaixo-assinado pedindo a reforma da lei que proíbe críticas à Família Real, em 2011, situação que levantou suspeita entre os apoiadores de Somyot. A sentença aplicada pela Primeira Corte Criminal de Bangcoc consiste em duas penas: uma por violação à lei de Lèse Majesté e outra por difamação.
A organização de direitos humanos Anistia Internacional definiu Somyot como um “prisioneiro de consciência” e classificou o episódio como uma violação legal do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, ratificado pela Tailândia em 1996.
O advogado de defesa Karom Polpornklang afirmou que vai entrar com recurso contra o veredito, mas reforçou que caso não seja vitorioso, seu cliente não pedirá por clemência ao Rei Bhumibol Adulyadej, que é o monarca há mais tempo no poder no mundo e é extremamente popular e querido entre seus súditos tailandeses.

Amistoso do Milan é suspenso após ofensas racistas


Do Exame.com - 03/01/2013

O Milan não conseguiu finalizar seu primeiro jogo do ano, no dia 03 de janeiro. O amistoso com o Pro Patria, na cidade de Busto Arsizio, foi suspenso ainda no primeiro tempo por causa de manifestações racistas por parte da torcida local.
O amistoso chegou a ser interrompido diante das primeiras ofensas racistas, direcionadas principalmente a Kevin-Prince Boateng, Urby Emanuelson, Sulley Muntari e M’Baye Niang. E acabou sendo suspenso em definitivo após novos cânticos racistas vindos da arquibancada.
Com as ofensas recorrentes, o meia Boateng se mostrou irritado e acertou um chute em direção à torcida. Na sequência, tirou a camisa e abandonou o gramado, sendo seguido pelos companheiros de time. Após deixar o gramado, o técnico Massimiliano Allegri, do Milan, disse que faltou “civilidade” aos torcedores do Pro Patria, da quarta divisão do futebol italiano.

Dilma assina decreto que adia para 2016 o Acordo Ortográfico


Da Folha - 28/12/2012

O uso das novas regras ortográficas, que mudam 0,5% das palavras em português, só será obrigatório a partir de janeiro de 2016. O governo federal, através de decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff e publicado no dia 28 de dezembro de 2012 no “Diário Oficial da União”, ampliou em mais três anos o prazo de transição, que venceria no último dia do ano de 2012, para sincronizar as mudanças com Portugal.
Previsto desde 1990 para padronizar textos dos países de língua portuguesa, o Acordo Ortográfico foi modificado nos anos 2000. Hoje, é obrigatório só em Cabo Verde. No Brasil, os setores público e privado já adotam as novas regras e, a partir de 2013, por exemplo, todos os livros didáticos usados na rede pública tem a nova grafia.
Dos oito países de língua portuguesa, apenas Angola e Moçambique ainda não assinaram o texto. Portugal só o ratificou em 2008 e optou por um período maior para adaptação. Entre as justificativas para alterar a grafia das palavras, está a necessidade de reduzir o custo econômico de produção e tradução de livros, de melhorar o intercâmbio cultural, de promover uma maior integração entre os países lusófonos e, ainda, de facilitar a difusão de novas tecnologias.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/86202-dilma-assina-decreto-que-adia-para-2016-o-acordo-ortografico.shtml

Educação no trânsito reduz mortes em Londres; SP não atinge meta


Da Folha - 28/01/2013

As mortes de pedestres nas ruas da capital britânica caíram de uma média anual de 136, registrada na década de 1990, para 77 em 2011. A melhoria da sinalização é apontada como uma das principais causas da mudança, ao lado de campanhas educativas e do aumento da participação da sociedade na gestão do trânsito. Imortalizadas pelo Beatles, as faixas horizontais têm sumido das ruas mais movimentadas de Londres, dando espaço, no chão, a discretas linhas pontilhadas que mostram o lugar certo para atravessar.
Segundo o jornal "The Guardian", mais de mil faixas horizontais sumiram da paisagem britânica entre 2006 e 2010. No último ano, elas já haviam sido reduzidas a 51% do total de travessias na cidade, de acordo com a Transport for London. A mudança é aprovada por engenheiros de tráfego e representantes de entidades de defesa dos pedestres.
"Analisamos o fluxo das ruas para verificar o melhor tipo de travessia para cada uma delas", diz Kathryn King, responsável pela gestão de tráfego na região de Kensington e Chelsea.
Se Londres está apagando as faixas, em São Paulo o movimento é o contrário. Somente na gestão Gilberto Kassab (PSD), que governou São Paulo entre (2006-2012) foram pintadas ou recuperadas 20.266 faixas de pedestre - a cidade tem por volta de 80 mil delas, distribuídas nos 17 mil km de vias.
O trabalho integrou a campanha de proteção ao pedestre, lançada com a meta de reduzir as mortes em 50%. Mas, de acordo com o último balanço, com dados de janeiro até agosto, as mortes haviam caído apenas 12%.
Para especialistas, a cidade ainda não atingiu o nível dos países desenvolvidos e precisa de mais faixas. "Elas são fundamentais para a segurança. Outra questão é a visibilidade, como os pedestres podem ser vistos pelos motoristas", afirma Gordon Smith, professor da Universidade de Maryland (EUA).

# Fica a dica


A vida de Harvey Milk mudou a história, e sua coragem mudou vidas. No início dos anos 70, o nova-iorquino resolveu viver em São Francisco com o namorado (no filme, intepretado por James Franco), abrindo a famosa loja Castro Camera, e surgiu como voz das minorias (principalmente homossexual) no decorrer dos anos 60 e 70, o que se perpetua até a atualidade.
O filme Milk - A Voz da Igualdade (2008), indicado oito vezes e ganhador de duas estatuetas do Oscar, retrata a luta e trajetória política e pessoal de Harvey Milk (Sean Penn), o primeiro gay assumido a ser eleito para um cargo público nos Estados Unidos considerado ícone na defesa dos direitos civis, assassinado em 1978.
Milk entrou na política para impedir que a polícia da cidade caçasse e matasse homossexuais impunemente. De ativista a supervisor distrital, deu aos gays uma voz ativa, uma voz que os unisse e que os expusesse de maneira igualitária.


Deputados russos são a favor de proibição da “propaganda homossexual”


Do Euronews - 25/01/13

Um beijo em público durante uma manifestação da comunidade homossexual russa poderá ser, em breve, punido por lei no país. O parlamento russo aprovou no dia 25 de janeiro, em primeira leitura, um projeto lei que proíbe a difusão do que considera ser “propaganda homossexual” junto de menores.
O texto, que poderia abranger as conhecidas “paradas gay” ou outras manifestações da comunidade homossexual, foi aprovado com apenas um voto contra e uma abstenção.
Uma decisão que reflete um parlamento largamente dominado pelo partido Rússia Unida e defensor do que considera ser, “os valores tradicionais russos”, por oposição aos valores “liberais” ocidentais.
Uma ativista da causa gay afirma, “a lei não define o que é propaganda homossexual e é compreensível, porque esta propaganda não existe”. Segundo a lei, ‘toda a informação que equipare os valores tradicionais a relações maritais não ortodoxas’ é considerada propaganda gay. O texto é criticado por várias organizações de defesa dos direitos humanos, em um país onde a homossexualidade era considerada uma doença mental até 1999.

Polícia prende ex-marido e grupo suspeito de estuprar mulher no PR


Do G1  - 24/01/2013

A polícia prendeu no dia 23 de janeiro três homens e apreendeu dois adolescentes suspeitos de participarem de um estupro coletivo, contra uma mulher de 39 anos, em Curitiba/PR. De acordo com a polícia, o ex-marido da vítima é suspeito de ser o mandante do crime. A ordem, segundo o delegado Amarildo Antunes, responsável pelo caso, era estuprar e matar.
O casal junto por 17 anos, tem dois filhos já maiores de idade, e há cinco estava separado. Segundo a polícia, o ex-marido não aceitava a separação e começou a agir para intimidar a ex-mulher, principalmente, após ela iniciar um novo relacionamento. Conforme a polícia, depois de violentarem a mulher na frente do atual namorado, os suspeitos deram diversas marteladas em sua cabeça, fazendo com que ela perdesse a consciência. A mulher, atualmente, passa bem.
De acordo com a polícia, cada suspeito receberia R$ 300 pelo estupro. Desde o crime, em novembro de 2012, até a prisão dos suspeitos, a vítima, que trabalhava como enfermeira, viveu escondida. “Ela tinha medo que eles voltassem”, explicou.

Novo caso de estupro coletivo de mulher é registrado na Índia


Do G1 - 13/01/2013

A polícia da Índia divulgou no dia 13 de janeiro que seis homens foram detidos no Norte do país suspeitos de envolvimento em um novo caso de estupro coletivo dentro de um ônibus.
As detenções ocorreram menos de um mês após outro caso de estupro coletivo em um ônibus, mas que terminou com a morte da vítima e causou comoção popular e repercussão internacional.
Segundo a agência de notícias “France Presse”, o grupo é suspeito de ter cometido violência sexual contra uma mulher de 29 anos, no dia 11 do mesmo mês, depois de tê-la retirado à força do ônibus e a levado para um lugar desconhecido. A polícia procura um sétimo homem que também estaria envolvido no caso.
Entre os detidos estão o motorista do ônibus e outros cinco rapazes que desceram do veículo e levaram a jovem a uma casa em Amritsar, no estado de Punjab. Ainda não há informações sobre o estado de saúde da vítima.
Comoção
No fim de dezembro de 2012, seis homens bêbados estavam em um ônibus quando abordaram uma estudante de fisioterapia de 23 anos e o companheiro de 28 anos. Eles violentaram a moça diversas vezes antes de empurrar o homem do veículo em movimento. A vítima sofreu sérios ferimentos intestinais por ter sido agredida com uma barra de ferro e morreu no dia 28 de dezembro. Centenas de indianos foram às ruas do país em protestos após a morte da jovem.
No início de janeiro, diante da repercussão do estupro coletivo, a Justiça indiana inaugurou seis tribunais de processo rápido para reduzir o acúmulo de processos pendentes por crimes sexuais em Délhi.