O subsecretário do Ministério da
Saúde Pública do Uruguai, Leonel Briozzo, apresentou nesta semana os dados
oficiais sobre interrupções voluntárias de gravidez dos primeiros seis meses
desde a sua legalização no país. Entre dezembro de 2012 e maio de 2013, não foi
registrada a morte de nenhuma mulher que abortou de forma regulamentada no
Uruguai.
Foram realizados 2.550 abortos
legais, aproximadamente 426 por mês. O Uruguai é um dos países com taxas de
aborto mais baixas do mundo. Briozzo explicou que desde o novo marco legal para
o aborto, o país os pratica de forma segura, com a consolidação de serviços de
saúde para este fim.
A política pública do governo tem
o objetivo de diminuir a prática de abortos voluntários a partir da
descriminalização, da educação sexual e reprodutiva, do planejamento familiar e
uso de métodos anticoncepcionais, assim como serviços de atendimento integral
de saúde sexual e reprodutiva.
Segundo esses dados, o Ministério
da Saúde Pública atesta que 10 em cada mil mulheres entre 15 e 44 anos abortam
no Uruguai atualmente. Esses números situam o país entre um dos que têm menores
indicadores, ao lado dos estados da Europa Ocidental.
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