domingo, 30 de junho de 2013

Senado dos EUA aprova maior reforma migratória desde 1986

Do Terra – 27/06/2013

O Senado dos Estados Unidos aprovou no dia 27, por 68 votos contra 32, a maior reforma migratória desde 1986, que abre a via para a legalização e eventual de cidadania da população sem documentos, após quase um mês de debate. Embora para entrar em vigor a reforma requeira que a Câmara dos Representantes (Deputados) se pronuncie, e nela a oposição republicana é majoritária, o voto na quinta no Senado aumenta enormemente a pressão a favor de um acordo.
Quatorze senadores republicanos votaram a favor, incluindo o senador pela Flórida, Marco Rubio, figura ascendente do partido conservador, de quem se diz que poderia concorrer à Presidência dos EUA em 2016. Todos os democratas, majoritários na Câmara Alta, apoiaram a proposta legislativa.
A reforma migratória, negociada no Senado por quatro democratas e quatro republicanos, condiciona a legalização dos imigrantes ilegais à segurança de fronteira; aumenta drasticamente a vigilância na fronteira, e estabelece medidas para controlar futuros fluxos migratórios. O voto pôs fim a três semanas de um intenso debate no plenário do Senado, que refletiu as divisões ideológicas em torno de como frear a imigração ilegal rumo aos EUA.
Pouco depois da aprovação no Senado, o presidente Barack Obama pediu que a Câmara dos Representantes vote a favor da reforma. Hoje, "com um forte voto bipartidário", o Senado "deu um passo crítico que nos obriga a regular nosso quebrado sistema de imigração de uma vez por todas", destacou Obama em um comunicado divulgado pela Casa Branca.
O projeto aprovado pelo Senado foi resultado de um "compromisso" e "é consistente com os princípios fundamentais para uma reforma de bom senso que eu e muitos outros estabelecemos em repetidas ocasiões", declarou o presidente americano.


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