Após meses de muita tensão e
expectativa, no final da manhã do dia 22 de março, policiais do Batalhão de
Choque da Polícia Militar invadiram o prédio do antigo Museu do Índio. Munidos
de spray de pimenta e bombas de efeito moral, a intenção da operação “asfixia”
era retirar os manifestantes e residentes que ainda resistiam à desocupação da
Aldeia Indígena Maracanã. O prédio histórico não será demolido, mas abrigará o
chamado Museu Olímpico do Comitê Olímpico Brasileiro.
Segundo a agora ex-moradora da
aldeia, Vãngri Kaingang, o próximo passo é escolher um novo abrigo. O governo
do Estado se comprometeu em construir, até o final de 2014, um centro de
referência indígena, mas os novos locais propostos não agradaram. Uma das
reclamações é a falta de um “pedaço de mata”.
A polêmica ocupação, que teve
início em novembro de 2012, ganhou mais um episódio controverso na semana do
dia 18 de março, quando o secretário de Esportes e Lazer do Estado do Rio de
Janeiro, André Lazaroni, se manifestou sobre o caso: “Índio mesmo mora na
floresta”.
Confira no acervo da escola a
Revista de História da Biblioteca Nacional com o dossiê “Somos Índios – A saga
de um povo desconhecido”.
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