quarta-feira, 10 de abril de 2013

Saída de emergência

Da Revista de História – 22/03/2013

Após meses de muita tensão e expectativa, no final da manhã do dia 22 de março, policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar invadiram o prédio do antigo Museu do Índio. Munidos de spray de pimenta e bombas de efeito moral, a intenção da operação “asfixia” era retirar os manifestantes e residentes que ainda resistiam à desocupação da Aldeia Indígena Maracanã. O prédio histórico não será demolido, mas abrigará o chamado Museu Olímpico do Comitê Olímpico Brasileiro.
Segundo a agora ex-moradora da aldeia, Vãngri Kaingang, o próximo passo é escolher um novo abrigo. O governo do Estado se comprometeu em construir, até o final de 2014, um centro de referência indígena, mas os novos locais propostos não agradaram. Uma das reclamações é a falta de um “pedaço de mata”.
A polêmica ocupação, que teve início em novembro de 2012, ganhou mais um episódio controverso na semana do dia 18 de março, quando o secretário de Esportes e Lazer do Estado do Rio de Janeiro, André Lazaroni, se manifestou sobre o caso: “Índio mesmo mora na floresta”.

Confira no acervo da escola a Revista de História da Biblioteca Nacional com o dossiê “Somos Índios – A saga de um povo desconhecido”.

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