Do Terra – 31/03/2013
A China está destinando US$ 1,7
bilhão anuais para a educação em ciência. Esse montante, anunciado pelo Ministério
de Ciência e Tecnologia, indica um acréscimo de 5,57% do aporte na área em
relação a 2010. Metade do valor foi destinada à educação pública.
Com um sistema de ensino público
sem ser gratuito (há anuidades pagas em todas as escolas), uma opção do governo
tem sido investir em áreas alternativas que ofereçam espaços para futuros
cientistas. A China tem hoje 1.681 salões públicos para atividades ligadas à
ciência, que somam 500 quilômetros quadrados juntos (o equivalente a quase todo
o território de Cingapura). Para Wang Qiang, a educação de jovens cientistas é
a base do desenvolvimento da indústria de ponta do país, que quer se afirmar
como um desenvolvedor de soluções tecnológicas.
Enquanto o Brasil procura a
projeção de sua cadeia científica internacionalmente na fase já adulta,
mandando pesquisadores ao exterior ou investindo R$ 155 milhões para atrair
cientistas estrangeiros ao País, a China amplia seu setor de recursos humanos
já na infância. Ainda que o sistema educacional chinês seja voltado para a
preparação dos estudantes para a aprovação no gaokao (o exame feito
nacionalmente para a graduação dos estudantes do ensino médio), o novo projeto
científico chinês deverá prever a "criação de um gosto pela ciência desde
o início da vida".
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