Cerca de 400 integrantes de mais
de 30 movimentos sociais participaram, no dia 23 de março, de um ato da Jornada
Nacional de Lutas da Juventude Brasileira na Praça da Sé em São Paulo/SP. De
acordo com os manifestantes - ligados à educação, cultura, religião, trabalho,
gênero, questão racial, meio ambiente e direito à terra - a principal bandeira
é a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), 50% do Fundo Social do
Pré-Sal e 100% dos royalties do petróleo para a educação.
"Não há como pensar no
combate às mazelas sociais, no combate às desigualdades e à violência, e no
fortalecimento da nossa soberania sem pensar na melhoria da educação. Hoje, se
investe menos de 5% do PIB nessa área", afirmou uma das representantes da
União Nacional dos Estudantes (UNE), principal organizadora da jornada,
Virgínia Barros. “Acreditamos que essa nova riqueza tem que servir para
combater as desigualdades e melhorar a vida do povo”, continua.
Virgínia explicou que a luta da
jornada é a de que se conquiste mais verbas para a educação e que esses
recursos possam ser utilizados para o combate ao analfabetismo e na
universalização do acesso à educação. "Com a melhoria da educação básica
também poderemos universalizar o acesso ao ensino superior. Hoje, menos de 15%
dos jovens entre 18 e 24 anos entram na universidade. Isso representa um atraso
social profundo para o nosso país", disse.
PARA SABER MAIS: Especial Dilemas da Juventude – Caros Amigos.
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