Da Veja – 08/04/2013
Primeira-ministra da Grã-Bretanha
por quase 12 anos, ela encolheu o governo e recuperou a prosperidade do país
com uma receita admirada em todo o mundo
Os soviéticos a apelidaram de
“Dama de Ferro”. O ex-presidente americano Ronald Reagan a chamou de “o melhor
homem da Inglaterra”. O socialista francês François Mitterand a definiu por
seus “olhos de Calígula e lábios de Marilyn Monroe”. Na ficha de seleção para
um emprego, ela foi rejeitada por ser “teimosa, obstinada e perigosamente dona
de opiniões próprias”. Margaret Thatcher, primeira-ministra da Grã-Bretanha que
mais tempo permaneceu no cargo no século passado, morreu nesta segunda-feira,
aos 87 anos, deixando um papel bem definido na história: o de líder da
revolução liberal que, na década de 1980, desmontou programas sociais
deficitários, cortou impostos e gastos públicos, privatizou estatais
perdulárias e tirou da paralisia a economia britânica para, depois, se espalhar
pelo mundo. A causa da morte da ex-premiê, segundo seu porta-voz, lorde Bell,
foi um derrame cerebral.
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